O espetáculo traz a ideia de que a inteligência (e também a ignorância), podem ser construídas por meio de atitudes diante daquilo que é novo. Envelhecer é justamente se opor ao novo. Ou simplesmente ignorá-lo. Quem tem história pra contar não tem medo da novidade, que logo passará a ser apenas outra história a ser contada. Julia e a Memória do Futuro fala da construção do envelhecer, com essa postura diante de tudo o que é novo. Postura que preserva a memória, a memória de nosso futuro até a saída de cena.
Um monólogo que conta a história de uma mulher que descobre o poder de construir suas memórias, através de retalhos que vai tecendo durante sua vida. Ao decorrer da trama, o espetáculo mergulha no universo feminino, mostrando o poder das mulheres que silenciosamente provocam grandes transformações em suas vidas e de suas famílias.
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