quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Um pouco diferente do cotidiano descrito por Chico Buarque






                     Sandra Hiromoto - Série "Óbvio Cotidiano"



Eu estava com saudade de escrever aqui! Sim, claro, escrevo o dia inteiro, sobre diversas coisas – Direito, números, notas fiscais, recados, no facebook, no twitter, etc, - mas escrever aqui tem um significado diferente, me traz sentimentos diferentes e extremamente agradáveis.  Ontem, como em muitos momentos da minha vida, foi um dia diferente! Começou como todos os outros, acordei, um pouco mais cedo, uma vez que consegui dormir mais cedo, no dia anterior (nem tão igual assim!),  estudei, tomei banho, peguei o ônibus, de todos os dias, o famigerado “Bela Vista” – não diria que a vista de fato seja bela, durante meu caminho até a instituição na qual trabalho, mas um tanto quanto interessante, não nego.  Cheguei ao meu destino, coloquei meu “estiloso e criativo” uniforme, bati meu ponto e fui almoçar (Marx ficaria muito feliz em ler isso agora!!!).  Após esse maravilhoso momento gastronômico que, inclusive estava sem os momentos culturais mais prazerosos da minha vida, que são de praxe em todo almoço de terça, o que torna tudo mais sem graça, claro, me encaminhei ao meu escritório (essa expressão dá um up na situação!), e continuei minhas tarefas rotineiras. Em um dado momento, sem pretensões previas alguma, imediatas,claro – não acordei pensando nisso pretendendo que ocorresse exatamente hoje, ou, no caso, ontem – em uma conversa totalmente informal com um colega de trabalho, resolvi. Sem que eu imaginasse, ontem foi o ultimo dia em que eu estaria ali, com as minhas notas fiscais, livros fiscais, ICMS, Xerox, telefone, copinhas, cafés, enfim... Minha missão chegou ao fim! Ao mesmo tempo que, os anos, experiências, acontecimentos, me vinculam ao ponto de me trazer uma certa nostalgia, me sinto livre para continuar crescendo. Uma vez, um amigo e professor, em uma palestra, disse que as situações na vida da gente são como barrigas e, assim como tivemos que sair da barriga de nossa mãe, na qual nos encontrávamos em uma zona de conforto, para uma vida nova e completamente diferente, porém mais evoluída, assim também funciona nas diversas situações em nossas vidas. Estou triste sim, afinal, foram anos de dedicação e muito trabalho, mas tudo valeu a pena e não me arrependo de nada. Bem, continuando, após o expediente, como todos os dias, fui para a faculdade, direto para biblioteca. Entreguei meu documento para o moço das chaves, ele me entregou uma chave, abri o armário, guardei minhas coisas, peguei o essencial, sentei na mesma mesa de todos os dias e comecei meus estudos.  Estudei aquilo que aquela uma hora e meia me permitia, a fome bateu, fui lanchar. Como já estava na hora, corri para a sala de aula e, para o meu espanto, (pelo dia, horário e professora), os alunos estavam agitados, pois haveria uma possibilidade de não termos aula. Confesso ter  me assustado e, porque não dizer, até mesmo um pouco frustrada, mas, não querendo estragar o alivio de ninguém, fui ao banheiro, até as coisas se resolverem. Percebendo que a aula começaria normalmente, me senti melhor e entrei.  Bem, a aula terminou mais cedo, mas pelo menos aconteceu, uma vez que o “não acontecer” tem se tornado comum – coisas de ultimo período, depois de 5 anos, talvez seja normal. Cheguei em casa, contei a novidade para minha mãe que, depois de me sabatinar com perguntas, concordou comigo. Sentei em frente ao meu computador e me lembrei de algo realmente maravilhoso – ontem era dia de twittcam com Humberto Gessinger (sou super, hiper, mega, tunder, power, plus, blaster fã desse cara!). Confesso a todos que depois de um dia extremamente emocionante para mim, não poderia ter melhor fechamento! Ouvir, assistir e cantar junto com um grande ídolo da música, ao vivo, na minha casa, as melhores músicas – parece que ele sabia quais eu gosto mais, como se ele tivesse escolhido, a dedo, o fundo musical para cada momento desses que contei! 

Débora Reis

2 comentários:

  1. Confesso ficar triste de você sair pois não a verei mais, você uma pessoas de presença agradável, muito especial.
    "Mas se é para o bem maios da nação eu digo que": Vá
    Vá ser feliz em outras paragens
    Vá mostrar ao mundo a que veio
    Vá ser você onde quer que vás (Importante)
    Vá encher de alegria o coração dos que contigo estiverem
    Vá cantar seus cantares com satisfação
    Vá atrás do que é seu isto ninguém lhe poderá tirar.
    Vá sim, mas vá com Deus.

    Mas não se esqueça dos amigos, eles (1) não a esquecerão.

    Te quero muito bem amiga.
    Sucesso no que fizerdes da vida.

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  2. Você nunca mais postou nada aqui, cade você?

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